O título desta subunidade programática remete-me para três questões centrais da filosofia: a minha realidade, o meu ser e a minha verdade. Ao longo da minha história filosófica estes três temas têm originado reflexões bastantes diversificadas e tentativas de resposta bem diferenciadas. São três dos temas fundamentais estudados por mim que tem o nome de ontologia. O nome de ontologia é relativamente recente, mas o seu objectivo é estudado pela filosofia, praticamente, desde o seu nascimento.
A palavra ontologia deriva do grego e quer dizer o estudo do que é. A palavra ontologia é a designação recente para substituir o que se chamava a metafísica geral e o seu objecto de estudo é o ser, a realidade em geral.
Estas palavras estiveram sempre intimamente associadas a mim:
“O que é a verdade?”
“Que relação existe entre a minha verdade e a minha realidade?”
Que relação existe entre a minha realidade e a minha linguagem?”
A filosofia tem sido, ao longo da sua história, uma das formas de pensamento que tem posto a realidade em questão. Posso mesmo dizer que eu próprio “interroguei-me” sobre a realidade que envolve este conceito. Este meu, questionar, a realidade tem um duplo objectivo, a saber:
Primeiro, compreender, explicar ou tornar inteligível a realidade; este objectivo é dominado por um instante eminentemente teórico e que posso sintetizar na pergunta:
“O que são as coisas?”
Segundo, orientar-me na sua existência, saber como se deve conduzir ou comportar na vida; este objectivo é dominado por um interesse eminentemente prático e que posso sintetizar na pergunta: “o que devo fazer?”.
É óbvio que o homem, ao longo da história, colocou estas duas interrogações de diferentes modos e tentou encontrar estratégias de resposta também diversificadas.
Assim o mito, a religião, a ciência, a magia, a técnica, a arte e afins, podem ser entendidas como formas de apropriação do real e como formas de responder às duas minhas perguntas enunciadas anteriormente. Significa isto que estas realidades culturais tão diferentes entre si nos seus objectivos específicos, nas suas linguagens e nas suas metodologias e afins, têm um denominador comum:
Responder ao homem, às suas aspirações e desejos, às suas admirações e angústias, às suas interrogações e curiosidades, às suas inseguranças e medos.
Desde o início que o homem se deslumbrou perante o espectáculo do mundo e se intrigou com os mistérios e os enigmas do cosmos.
Portanto, segundo as minhas pesquisas, o cosmos é tudo o que existe.
O cosmos com a sua grandiosidade e os seus mistérios suscita sentimentos complexos. Como por exemplo: admiração, curiosidade, respeito, medo e afins.
Frente à imensidão do cosmos, eu tomei consciência que a espécie humana, em termos cósmicos, é muito jovem, mas tem desvendado muitos mistérios do cosmos.
Uma das interrogações constantes ao logo da história é: “qual é o lugar do homem nos cosmos?”
O nosso futuro depende da forma como viermos a conhecer este cosmos em que flutuamos com se fossemos grãos de pó no céu. O conhecimento do cosmos é não só fonte de prazer, mas condição de sobrevivência.
As primeiras explicações do cosmos são mitos; estes são histórias sagradas que narram o seu aparecimento, a sua génese. As histórias ou narrativas que explicam a génese ou origem do “universo” têm o nome de “cosmogonia”.
Para os povos primitivos, no princípio era o “caos”; para eles tudo quanto existe só existe porque se passou de “caos aos cosmos”. No início era o caos, isto é, a desordem, a confusão inicial; porque desordem e confusão, o caos é o ininteligível.
Contudo, li vários textos e, deduzi, que antigamente os povos tinham mentalidade à base de mitos e de fábulas.
No entanto, a meu ver, com o nascimento da filosofia, da ciência, da tecnologia e afins, a explicação do cosmos sofreu grandes alterações profundas ao longo dos tempos.
Sei também que, este processo foi moroso, pelo que, hoje em dia continuamos a motivar estas investigações com várias técnicas científicas.
Ps. Ainda não terminei esta análise, pois é um tema imenso no qual aceito partilha de informações.
Termino então com este vídeo abaixo cuja a temática é mais explícita e concreta:
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