É certo que as falácias (num sentido mais amplo) são erros que ocorrem sempre nos argumentos e que afectam a sua irrefutabilidade. Em latim, o verbo fallare significa “falir”, ok.
Argumentos falaciosos são enganados, pois parecem ser, superficialmente, bons argumentos. Contudo, o engano não é uma condição necessária de uma falácia, da maneira que este termo é aqui empregado. Sempre que o raciocinamos inválida ou irrelevantemente, ou seja, aceitamos premissa que não deveríamos, ou não fazemos uso adequado dos factos relevantes à nossa disposição e cometemos uma falácia.Concluo que
A Falácia é igual ao erro de raciocínio e igual ao argumento enganoso, embora superficialmente pareça um bom argumento.
Num sentido mais amplo, hoje o mais comum, para que o raciocínio se considere uma falácia não é necessário a intenção de enganar, mas apenas a existência de um raciocínio inválido.
Visto que não há uma classificação das falácias universalmente aceites, segundo o que estudei, posso dividi-las em seis classes, ora veja:
Falácias de relevância – ocorrem quando as premissas do argumento não têm relação com conclusão. Além disso, frequentemente incluem um elemento para desviar a atenção do problema real.
“Não é essa a questão”, “o que é que isso tem a ver com isto?”.
Falácias de raciocínio circular – são as falácias de assumir o que se quer provar.
“O nudismo é imoral porque é uma ofensa evidente à moral pública”.
É claro que o testemunho de Jorge Palma (ofactorh) é verdadeiro. Ele testemunhou isso não foi?
Falácias semânticas – quando a linguagem é utilizada na construção dos argumentos, estes têm múltiplos significados ou é excessivamente vaga(o) que interfere na avaliação do argumento.
“É estúpido perder tempo com meras palavras”, “o Apartheid é uma mera palavra”
Logo é estúpido perder tempo com o Apartheid.
Falácias indutivas – ocorrem quando a probabilidade da conclusão de um argumento (dadas as suas premissas isto é, a sua probabilidade indutiva), é baixa, ou, pelo menos, menor do que o argumento supõe.
Falácias formais – ocorrem quando fazemos mau uso de uma regra de inferência válida ou quando inferimos uma regra (cuja) demonstração é inválida.
Falácias de premissas falsas – argumentos que têm premissas falsas.
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