Um argumento consiste numa série de premissas, razões, bases, provas (uma prova é um argumento que, mediante a aceitação de certas premissas conduz logicamente a uma conclusão não evidente), invocados para apoiar uma conclusão, afirmação, ponto de vista e afins.
A lógica dos estóicos define o argumento como o “sistema composto de premissas e conclusão. Em termos actuais eu digo que o argumento é um conjunto (sistema) de preposições, asserções, enunciados, descrições, inferências e afins. São (premissas) encadeados de maneira a justificarem, a mostrarem a justeza ou a razoabilidade de uma certa opinião, tese, posição que aparece como uma conclusão a que se pode dar a nossa adesão. De uma maneira mais curta:
Designa-se por argumento o conjunto dos meios ou instrumentos usados para sustentar uma tese.
O argumento requer uma progressão do raciocínio de tal modo que se possa, a partir da asserção inicial, chegar a uma conclusão. Esta justifica, com razoabilidade lógica, a posição que se pretende que os interlocutores aceitem.
Essa progressão possui um ritmo e uma intensidade variáveis, em função das circunstâncias, que constituem como que a “vida” do argumento.
Derivado a vários mecanismos que estudei e que continuo a estudar, em muitas leituras de livros,
concluo que:
concluo que:
Argumentar é um meio de provar, de justificar, de dar razões, de apresentar os motivos que me levaram a uma conclusão.
O argumento também pode ser comparado a um organismo possuidor de uma dupla estrutura: anatómica e fisiológica, estática e dinâmica. Esta estrutura da argumentação consiste na sua forma lógica, que está conjuga a dados (D), garantias (G), fundamentos (F), possíveis objecções (R), qualificadores modais (Q) e uma conclusão (C).
Se os meus argumentos forem convincentes, estes requerem a sustentabilidade, pertinência e suficiência das premissas e da relação premissas/conclusão.
Se a minha argumentação for eficaz, esta não pode dispensar o conhecimento prévio do auditório e terá de se submeter a certas condições.
A argumentação é um instrumento de diálogo e exclui as relações de poder de força.
É também um exercício da tolerância, do respeito mútuo e da abertura ao outro.
Posso mesmo dizer, que a argumentação estrutura-se segundo dois eixos: o do raciocínio e o da relação.
A argumentação organiza-se à volta de quatro variáveis: o argumentador (eu), a mensagem (o que escrevi), o destinatário (para quem a recebe) e o contexto ou situação.
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